segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Maturidade

Estava preparando o almoço quando minha filha veio ajudar-me.Enquanto secava uma louça comentou:"lembra mãe, que eu não gostava de secar louça? E hoje eu gosto!" Aí eu viajei em pensamentos! Quantas coisas fazemos que não gostamos. Quantas coisas gostamos e não podemos fazer. Quantas coisas precisamos fazer quando somos mais jovens e dizemos:"não sei, ou não posso ou não tenho tempo. E quando jovens há mais tempo podemos com satisfação e prazer dizer: claro que sei, claro que posso, claro que tenho tempo. Boas idades, boas épocas, boas maturidades! Cada coisa na sua devida época. Cada coisa com o seu rítmo certo. Cada coisa no seu devido lugar. Quando mais jovens não temos tempo para nada e, quando temos ele é muito curto para tanta coisa. Também nada sabemos fazer e mesmo que soubéssemos, não há interesse em aprender, porque há muito tempo para isso. Quando mais maduros somos mais organizados, sábios, pacientes,aprendizes e professores. Com orgulho declaramos que sabemos tudo e mostramos o que sabemos. Temos todo o tempo do mundo e se faltar, dormimos menos e arrumamos mais tempo... Bem, o tempo, por ser um pouco mais sábio, sabe que o homem é como o vinho, quanto mais velho melhor! Então, por que ter tanto medo de envelhecer? Por que tanto medo das rugas? Por que tanto medo da maturidade? Porque traz sabedoria,conhecimento,prazer,cultura,paciência, tempo... Tempo para poder ter. Tempo para conhecer. Tempo para poder ser. Ser melhor. Ser mais sábio. Ser mais maduro!

Saudades!

Quero prestar minhas homenagens a Monteiro Lobato. Cresci assistindo o Sítio do Picapau Amarelo na televisão. E os primeiros livros que li foram da coleção de Monteiro Lobato. Ele era um contista, ensaista , tradutor e grande nome da literatura brasileira. Nasceu em Taubaté, interior de São Paulo em 1882 e faleceu em 1948. Formado em Direito, atuou como promotor público até tornar-se fazendeiro, após receber uma herança deixada pelo avô. Diante disso tornou-se escritor. Entendemos, então, a origem da história do sítio do picapau amarelo e de seus personagens. Lobato foi o precursor da literatura infantil no Brasil e os personagens mais famosos foram: Emília,Pedrinho,Narizinho,Cuca,Visconde de Sabugosa,Saci-Pererê, entre outros. Sinto saudades de programas cheios de fantasias, fadas, princesas, bruxas e mundos encantados...Para Monteiro Lobato tiro meu chapéu!

Vinde a mim!

Santa Teresa d'Ávila escreveu: "Lembre-se: o senhor nos convidou a todos e - como Ele é a pura verdade - não podemos duvidar deste convite". Ele disse:  "Vinde a mim os que estão com sede, e eu lhes darei de beber." "Se o convite não fosse para cada um de nós, o Senhor teria dito: "Vinde a mim todos os que quiserem, porque vocês não têm nada a perder. Mas eu darei de beber apenas àqueles que estão preparados." "Ele não impôs qualquer condição. Basta caminhar e querer, e todos receberão a Água Viva do seu amor".      -Maktub- Paulo Coelho -

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Poemas/Poesias

A VIDA


Poema lírico-juvenil

Emile Brontë

A vida, acredita, não é um sonho

Tão negro quanto os sábios dizem ser.

Frequentemente uma manhã cinzenta

Prenuncia uma tarde agradável e soalhenta.



Às vezes há nuvens sombrias

Mas é apenas em certos dias;

Se a chuvada faz as rosas florir

Ó porquê lamentar e não sorrir?



Rapidamente, alegremente

As soalhentas horas da vida vão passando

Agradecidamente, animadamente

Goza-as enquanto vão voando.



E quando por vezes a Morte aparece

E consigo o que de Melhor temos desaparece?

E quando a dor se aprofunda

E a esperança vencida se afunda?



Oh, mesmo então a esperança há-de renascer,

Inconquistável, sem nunca morrer.

Alegre com a sua asa dourada

Suficientemente forte para nos fazer sentir bem

Corajosamente, sem medo de nada

Enfrenta o dia do julgamento que vem.

Porque gloriosamente, vitoriosamente

Pode a coragem o desespero vencer.

Emile Bronte, 1818-48, escritora inglês, Life



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Poemas/Poesias

"Não há outro ofício nem trabalho senão aquele que ensina ao homem a ser um homem. O homem é o que importa. O homem aí, despido sob a noite e diante do mistério, com sua tragédia atrás de si, com sua verdadeira tragédia, com sua única tragédia..., a que surge, a que se alça quando perguntamos, quando gritamos ao vento: quem sou eu? E o vento responde... E ninguém responde: Quem é o homem?...         Felipe, León, El Poeta prometeico

IMAGENS, Inicio

As imagens exibidas neste blog, na sua grande maioria, são de autoria do Designer Gráfico Cristiano Soares Pereira e os amantes da Arte CD RN Papel de Parede, assim como eu, agradecem esse maravilhoso artista, que cede seus trabalhos para serem apreciados e divulgados.

Peça de teatro!

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios, por isso cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos". Não podemos  desperdiçar o tempo como se ele fosse infinito. As águas de um rio não retornam ao mesmo lugar por onde já passaram. E mesmo que isso fosse possível, quando voltasse, não encontraria as coisas da mesma forma como havia deixado. Tudo se transforma sempre. Nós nos transformamos. Não somos os mesmos de dez, cinco, dois ou um ano atrás. Não somos as mesmas pessoas que levantaram pela manhã, pois em algum momento do dia,  alguma célula morreu em nosso corpo e outra nasceu... Com tudo isso, o que nos cabe fazer é tentar administrar da melhor maneira possível nossas frustrações, medos, angustias, ansiedades e transformá-las em momentos positivos. Vamos lembrar que na vida, cada final tem um novo começo. E amanhã vamos começar tudo outra vez! Rosane

Poemas

"Como posso explicar?No meu peito um vazio, e no vazio um peso, para eu suportar.E há, também, a tristeza, forçando um pranto, que eu tento abafar. Mas eu fraquejo e permito, esse pranto rolar. Esse pranto não vem. Não consigo chorar. Como posso explicar? Estou sempre contigo, pra tentar te agradar. E,  mesmo assim, ignorado sempre, por ti magoado. Eu nunca consigo, Deixar de te amar. E até acho bom. Como posso explicar?  Autor: Ademir Monteiro